O protótipo deste aparelho foi criado por João Nuno Pernão durante a investigação para o mestrado com o título "A Interpretação da Realidade como Variação da cor no Espaço e no Tempo" e desenvolvido no seu doutoramento "A Cor como Forma do Espaço Definida no Tempo", agora em conclusão. O pedido de Patente ocorreu em Fevereiro de 2011, sendo publicado no Boletim do Instituto Nacional da Propriedade Industrial em 14/03/2011, recebendo o nº de patente nacional 105521.
O investigador é membro do CIAUD -.Centro de Investigação em Arquitectura, Urbanismo e Design da Faculdade de Arquitectura UTL e integra o Laboratório de Cor desta mesma Faculdade.
O desenvolvimento deste aparelho baseia-se numa abordagem fenomenológica e transdisciplinar, enquadrando o fenómeno cromático numa perspectiva de percepção das suas qualidades enquanto gerador da imagem física da realidade e, consequentemente, dos objectos e espaços construídos.
Este aparelho permite observar e comparar as cores da realidade como nós as percepcionamos, na sua multiplicidade de situações no espaço e ao longo do tempo, directamente iluminadas ou em sombra, com pouca ou muita intensidade lumínica. O aparelho possui um iluminante próprio de características conhecidas e constantes que permite, ao mesmo tempo, a comparação entre amostras de cor por ele iluminadas e a cor aparente percepcionada directamente da realidade.
Quando se escolhe uma cor através de um catálogo ou amostra não nos é possível imaginar o seu efeito após a sua aplicação nas superfícies. Este aparelho vem colmatar essa lacuna permitindo medir e prever o tipo de variação da cor que ocorrerá em determinada circunstância de observação.
O campo da sua aplicação é a investigação, ensino e prática da utilização da cor na Arquitectura, no Design, e nas áreas artísticas em geral. Os dados obtidos por este aparelho permitirão uma utilização directa pela indústria relacionada com estas áreas, como a iluminação, as tintas e os revestimentos.
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